quinta-feira, 20 de setembro de 2007

"Sexo à bruta"

Hoje a ler o Metro, um daqueles jornais gratuitos, li este belo texto, fruto da mais profunda pesquisa desse Senhor Fernando Alvim.

"Não é muito normal, mas tenho pensado muito em sexo nas ultimas semanas e não, não tem nada a ver com o Verão, nem coma falta de sexo, nem com o rebarbamento, nem com o facto de as mulheres se vestirem com coisas mais audazes, nem com a praia, nem com as revistas que só mostram pessoas a dizer que "estão mais felizes do que nunca!", nem com as noites que agora se tornam mais longas, nem com os dias que convidam à preguiça e a essa nobre arte de não fazer nada. Nada disso. Tenho pensado muito em Sexo porque estou a desenvolver uma tese que defende esta ideia:"Até provas em contrario, toda a gente gosta de Sexo à bruta!"e não pensem que o digo de forma leviana. Pelo contrário. Nos ultimos dias refugiei-me num claustro para os lados da serra da Arrábida e munido de enciclopédias várias, de ligação rápida à internet e longas conversas com seres humanos iguais a nós, cheguei a esta conclusão. Todos gostam, mas poucos são os que o admitem por simples pudor ou porque simplesmente ninguem tem nada a ver com isso. E não tem.

Mas a verdade é essa, o sexo à bruta existe e é habitualmente posto em prática pelos seres mais conservadores e reservados e obviamente por aqueles que há muito perceberam, que sem ele não se vai a lado nenhum. è como andar na auto-estrada nos limites de velocidade estabelecido. cumpre-se a lei, é certo, mas parece que não saímos do mesmo sitio. Talvez por isso, no sexo à bruta meta a quinta,não ligue aos radares, não use cinto e fale ao telemóvel durante a condução. Então e o amor, onde fica no meio de tudo isto?, perguntarão? Já ca faltava esta inquietante interrogação. O Amor não tem nada a ver com isto, porque se pode amar alguem de forma autentica e verdadeira e no entanto expressar esse mesmo amor desta forma. Uma amiga minha confidenciou-me isto:"O meu namorado gosta muito de mim, mas é molinho! Percebes? Pensa que o amoe é apenas faze aquilo!" E não é. Esperem lá, pode ser aquilo, mas não é só aquilo se é que me faço entender. O acto em si deve ser entendido como uma imponente orquestra onde todos os instrumentos tocam e os violinos se destacam numa chiadeira tal que nos faz lembrar a maldita cama que teima em fazer mais barulho do que seria suposto. Confessem: quantos de nó já fomos para o chão para não acordar os vizinhos? Sejamos Francos: Quem è que não se importa com o barulho da cama e sonha com o dia em que se inventara uma com silenciador? Quantas Foram as vezes em que fomos obrigados a tapara a boca da nossa parceira com um pano de cozinha que era o que estava mais à mão?

É claro que haverá alguns que dirão que não, que nunca o fizeram, mas esses são precisamentes aqueles sobre os quais recaíram mais tarde, comentários poucos abonatórios de que eram "molinhos!", repito "molinhos!" por parte das suas namoradas o que convenhamos, não pode ser. E é muito bonito essa coisa do "Gosto muito de ti! És a mulher da minha vida! quero que este momento não acabe nunca" mas é tão ou mais importante serem ditas frases como "O teu cheiro exita-me! Pede-me mais, queres mais? És uma prostituta de luxo!" ou se quiserem elogiá-la com, finissimo recorte e bom gosto exprime tem dizer:"És mais apertadinha que um arrebite de um submarino.""


Este gajo merece o camião D'Oiro, quase tão boa esta teoria como a do embelezador de mulheres...

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Férias

Vim de Féria hoje, e até parece que tenho um nó no estômago. Logo de manha foi um sofrimento pegado, acordei as 0630, que para mim foi uma desgraça, o cérebro nem estava a perceber que violência era aquela, acordei sozinho numa casa em silencio, o que foi muito estranho, pois os últimos dias foram passados com uma “família” de pelo menos 6 pessoas, devo confessar que senti falta da canalha toda, ao pequeno almoço comi um Croissant misto, o qual me deu uma enorme vontade de chorar, só de pensar nos croissant da Mabi ainda quentinhos ao pequeno almoço, porra quero voltar para lá, não peço nenhuma ilha tropical, peço só um canto aqui na costa alentejana…
Passei o dia todo a bulir que nem um camelo cheio de calor e o único banho que tomei foi de combustível… e eu a pensar no calor da praia e nos banhos de praia… principalmente naquela praia minúscula em Porto Covo, com a agua transparente, ou então na Praia Perto da Ilha do Pessegueiro (Fu#*+% beach) onde a agua estava mesmo quentinha… Durante a Hora de almoço adivinhem em que pensei eu? Pois nisso mesmo nos belos almoços e jantares que comíamos…. Cada vez acredito mais no chamado stress Pós-férias.

Mas sabem que mais, para mim o melhor das férias, foi mesmo a companhia.
Por melhor ou pior que o sitio seja, a comida, ou o tempo, a companhia faz mesmo toda a diferença. A vocês pessoal, o meu muito obrigado por terem aceite o convite que vos fiz, espero que tenham gostado tanto como eu gostei. Sem dúvida que ter estado com vocês fez toda diferença. Os momentos passados a Iztupides que nos é natural, quando brincamos e conversamos, tinha muitas saudades disso…
Aproveito Também para pedir desculpas, se magoei alguém, acredita que não foi essa a intenção.
Agora espero que não se esqueçam de marcar as ferias para o ano que vem termos mais uma semaninha destas.

Mais uma vez, obrigado por terem partilhado esta semana.

E agora de volta ao trabalho

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Punkzinhos

Ontem a noite, para quem não sabe Xutos foram tocar ali para os lados da torre de Belem.


Passei la perto ( na paralela à Av 24 julho) depois do espectaculo,e vi montes de Putos Punkzinhos, perdidos de bebados a agritar palavras de ordem e a parvar com os carros que passavam.

Mais a frente, parei a carrinha e não é que um dos putos vem mijar mesmo ao pé da carrinha com tanto espaço livre em redor???? E ainda por cima, nem quado lhe chamei a atenção ainda começou a cantar de galo, a armar-se ao pé dos amiguinhos.... Já viram a lata do gajo?

Muitas vezes já me questionei o que são estes Punkzinhos. Vestem-se estilo Punk, a emitar o estilo de despreendimento, a autonomia do desenmerde-se, o aspecto minimalista e a subversão da cultura que é tipica na cultura Punk, estes Punkzinhos tem a mania que gritar palavras de ordem e fazer certos gestos é a maneira suficiente eficaz para criar alguma revolução politica, ou de afirmar a sua ideologia independente. Mas tudo isso cai por terra, se lhe falta o leitor de Mp3, ou o telemovel de 3G. A Roupa simples de desleixada passou a ser comprada bem cara em lojas de marca, e com muita facilidade, estes Punkzinhos trocam a revolução por uma tarde agarrados à PS3 a jogar On Line com um outro amigo que até julga que é um rei do Hip Hop.



Porra... Devo estar ficar cota...